Expressionismo

Denominam-se genericamente expressionistas os vários movimentos de vanguarda do fim do século XIX e início do século XX que estavam mais interessados na interiorização da criação artística do que em sua exteriorização, projetando na obra de arte uma reflexão individual e subjetiva. O Expressionismo não se confunde com o Realismo por não estar interessado na idealização da realidade, mas em sua apreensão pelo sujeito. Guarda, porém, com o movimento realista, semelhanças, como uma certa visão anti-"Romantismo" do mundo.
Sob o rótulo expressionista estão movimentos e escolas como o grupo Die Brücke (do alemão: A ponte), as últimas Secessões vienenses e de uma certa forma o fauvismo. A arquitetura produzida por Mendelsohn também é chamada de expressionista.
Em uma acepção mais ampla, a palavra se refere a qualquer manifestação subjetiva e psicológica da criação humana.


Como o interesse do movimento é projectar uma reflexão subjectiva, é comum o retrato de seres humanos solitários e sofredores, onde a intenção é de captar estados mentais, que podem ser vistos em vários quadros de personagens deformadas. Deforma-se a figura, para ressaltar o sentimento.
É a arte do instinto, trata-se de uma pintura dramática, subjectiva, “expressando” sentimentos humanos. Utilizando cores irreais, dá forma plástica ao amor, ao ciúme, ao medo, à solidão e à miséria humana.
Caracteristicas das pinturas
Grandes manchas de cor intensas e contrastantes, aplicadas livremente sem respeito pelo real;
Temas pesados com fortes preocupações psicológicas (angústia, sofrimento, etc.);
Desenho simplificado;
Distorção intencional das imagens com o objectivo de obter expressividade;
Predominância dos valores emocionais sobre os intelectuais.

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